IMPACTO CEREBRAL DA SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS)

Dormir pouco, ou sem qualidade, promove danos generalizados. Desde pequenas alterações no humor até o aumento na prevalência das doenças cardiovasculares, metabólicas, comportamentais e cerebrais.

Além dos hábitos impróprios que reduzem o tempo de descanso muitas vezes devido à apelos sócio-laborais, alguns distúrbios comprometem a qualidade e quantidade de sono : Síndrome das pernas inquietas, movimento periódico dos membros, narcolepsia, juntamente com os mais prevalentes como a SAOS e insônia são alguns exemplos.

A privação do sono é um problema mundial, de todas as sociedades, raças e condições socioeconômicas.

No cérebro, o efeito das obstruções frequentes associadas à queda na concentração da oxihemoglobina e ativação do sistema simpático podem acarretar danos irreversíveis.

Pacientes apneicos têm queixas frequentes de memória, dificuldade na atenção e lentidão no aprendizado (seja na escola, no trabalho ou no dia a dia). Isso, algumas vezes, é confundido até mesmo com a Doença de Alzheimer.

No artigo abaixo, pesquisadores americanos observaram, por meio de ressonância magnética, as áreas do cérebro mais afetadas pela SAOS. Dentre elas estão os locais do controle do humor, cognição e do sistema cardiovascular.

Outra região importante comprometida pela SAOS é o córtex pré-frontal, responsável pelo planejamento e tomadas de decisões.

O tratamento, quando executado a tempo, previne danos irreversíveis e melhora a qualidade de vida.

O CPAP e o Aparelho Intraoral (AIO) figuram entre as principais modalidades terapêuticas.

Affective brain areas and sleep disordered breathing
Ronald M. Harper et al.
Prog Brain Res. 2014 ; 209: 275–293.

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